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Dia do Psicopedagogo

Hoje, 12 de novembro, é o Dia do Psicopedagogo e, por isso, queremos contribuir com um conhecimento que ainda causa dúvidas: Dificuldade da Aprendizagem, Transtorno da Aprendizagem e Distúrbio ou Disfunção da Aprendizagem. Você sabe a Diferença?

Para saber diferenciar, é preciso entender os termos, vamos lá?

  1. Dificuldade é algo que está causando um bloqueio, mas é importante lembrar que a dificuldade pode ser superável (transitória) ou permanente;
  2. Transtorno é algo que foi alterado, pode ser transitório ou permanente, e apresenta mais de uma característica;
  3. Distúrbio ou Disfunção é algo que apresenta um problema funcional, ou seja, não funciona de forma normal, pode ser permanente, mas devemos considerar os avanços da ciência e tecnologia que podem corrigir o distúrbio ou disfunção e torná-lo funcional.

Agora que já estamos familiarizados com o significado dos termos, vamos aprender como diferenciá-los e identificá-los.

A dificuldade de aprendizagem (DA) pode ser de origem emocional, psicológica, neurodesenvolvimento ou social.  Quando o profissional de Psicopedagogia vai fazer a avaliação, ele deve ter em mente que todos esses fatores podem causar uma dificuldade de aprendizagem, a sua função é identificar a origem e criar mecanismos para facilitar a aprendizagem.

De acordo com Gonzalez (2012), algumas definições de dificuldades de aprendizagem podem ser polêmicas:

  • Grupo heterogêneo – considera que cada aprendente apresenta DA diferente;
  • Atraso no desenvolvimento – atraso no desenvolvimento da aquisição de algumas habilidades;
  • Áreas comprometidas – da fala, da socialização, da coordenação motora, aritmética e outros;
  • Discrepância entre capacidade intelectual e rendimento escolar  – dificuldade em executar tarefas;
  • Escala de exclusão – causas ligadas a fatores sensoriais, motrices ou socioemocionais;
  • Ciclo vital – alguns acreditam que essas definições podem surgir a qualquer momento do ciclo da vida e que, por isso, necessitarão de reabilitação.

Asorey e Fernández (2014) definem as DA´s como um conjunto heterogêneo de origem em disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC) e que afetam a cognição e socialização. O DSM V classifica os Transtornos de aprendizagem como Transtornos das Habilidades Acadêmicas, que inclui:

  • Transtorno da leitura;
  • Transtorno da escrita; e
  • Transtorno da aritmética.

A Organização Mundial da Saúde (1992) considera como Transtorno Específico do Desenvolvimento da Aprendizagem Escolar:

  • Transtorno Específico da Leitura – TEL;
  • Transtorno Específico da Ortografia (escrita);
  • Transtorno Específico do Cálculo;
  • Transtorno Misto do Desenvolvimento da Aprendizagem Escolar;
  • Outros Transtornos do Desenvolvimento da Aprendizagem Escolar;
  • Transtorno do Desenvolvimento da Aprendizagem Escolar sem Especificação; o CID 10 para esse Transtorno é F81.

Ainda de acordo com o DSM V, o diagnóstico das DA´s inclue:

  1. Lentidão e esforço para leitura;
  2. Incompreensão do que se lê;
  3. Dificuldade na escrita (omissões de letras, trocas);
  4. Dificuldade para se expressar e comunicar-se por meio da escrita;
  5. Dificuldade em compreender cálculos, códigos e fazer relações;
  6. Dificuldades em aplicar conceitos matemáticos, dentre outros.

Deve-se observar a idade cronológica da criança e se os sintomas estão presentes, pelo menos, por seis meses consecutivos.

Em resumo, os termos diferenciam de acordo com o órgão. Para facilitar a compreensão vou utilizar exemplos, vamos lá:

Dificuldade de Aprendizagem (pode ser passageira ou permanente) – a criança não aprendeu a reconhecer os códigos linguísticos (alfabeto), não fez associação da letra ao som, essa criança poderá apresentar dificuldade de leitura, podendo saber copiar perfeitamente (são os chamados copistas), essa criança só vai superar a dificuldade quando aprender o alfabeto e seu valor fonológico, logo, é uma dificuldade passageira. Mas, se a criança apresentar uma disfunção como a Dislexia, esse transtorno poderá afetar mais de uma característica, exemplo disso é a dificuldade de ler, escrever, autoestima baixa, etc. Lembrando que a Dislexia é de origem neurológica, pode ser visual, auditiva, mista, fonológica, semântica ou sindrômica.

O transtorno também pode ser transitório e apresentar muitas características, mas ser superável. Exemplo desse caso é o TDAH, são várias características, mas se tratado e acompanhado por profissionais, o aprendiz supera tais dificuldades.

Os distúrbios estão relacionados às disfunções orgânicas que bloqueiam e dificultam a aprendizagem, podem ser transitórias ou permanentes. Exemplo disso é a baixa visão, o aprendiz tem dificuldade para ler, mas quando trata a baixa visão, a disfunção deixa de ser uma dificuldade. No caso permanente, podemos citar as deficiências que vão exigir do profissional habilidades de criar meios para facilitar a aprendizagem. Temos na pessoa com deficiência visual a dificuldade de ler, mas se houver o ensino por meio de Braile, essa dificuldade é superada, mesmo que a disfunção seja permanente.

O que quero com esse texto? Mostrar que toda dificuldade pode ser superada, basta conhecermos a forma de aprender de cada pessoa, todos têm tempo e forma própria. Saber identificar as diversas formas de aprender é um diferencial na vida profissional do Psicopedagogo. Quer aprender mais?

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